Perdição

Sabe quando você se perde?
Quando não sabe quem mais é?
Poisé, eu me perdi.
Cadê o eu? Aquele eu.
Cadê o eu que se perdeu.?

Sinceramente, me perdi por querer,
Por querer mudar o mundo,
Por querer o impossível,
Por querer provar o que não se prova,
Por querer não ser sensível.

Mas não sou só nesse lance de perdição.
Muitos se perderam de minhas garras,
Muitos ficaram independentes,
Muitos se perderam na minha metamorfose.
É normal :
muitos perdidos são, muitos perdidos tão, muitos perdidos vão.


By: Laura Célia de Carvalho Santos

Só minha alma.

Minha alma não é mais tão só, agora ela sabe o sentido da palavra “coletivo”.
Leva comigo tudo o que sinto, tudo o que sou.
Minha alma é o coletivo dos sentimentos, o coletivo dos medos, da coragem.
É a condução da minha fé, ou seria das minhas fés?
Minha alma carreega, conduz, deixa, leva, sem rumo, sem caminho, sem mapa, com combustível suficiente, cheia de tanta gente.
Minha alma, não é mais minha, é de todo mundo’ cada um tem um pedaço, cada um concerta e eu a refaço. . .



By: Laura Célia de Carvalho Santos .

Sequer salve-se

Sigo sempre sonhando. Sem saber se serei sensível, sinto sem sabor o sentimento sacana só me SACANIANDO! Sábio, sombrio e sem sabedoria.


Sou sem sorte: se salvo seu sangue sacrifico-me, se silencio-me sedento, seco-te simplesmente.
Sina severa , sina do ser "sereno": o sapiens-sapiens.
Um "sereno" sanguessuga , do sangue-frio, sanhudo, sem sonhos.

Sobra só o suor salgado: suspiro...

Em suma , submeto-me a sumir soprando sonhos e sonhando sopros de salvação .


 

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